Nas comunidades de hoje, parece que a liturgia ficou reduzida a um conceito de preparação das celebrações. As equipes de liturgia primam-se ou se desgastam em busca de criatividade para que as celebrações sejam bonitas.
Escolhem-se cantos, símbolos, cores, objetos etc., tornando as celebrações mais visuais, afetivas, "festivas". Muitas vezes, as equipes de canto estão mais preocupadas com a apresentação, performance, show que propriamente com o todo da celebração. Os comentários e reflexões ocupam todo o tempo, não se dá espaço ao silêncio.
As procissões de entrada mais parecem mera formalidade, onde se conversa de tudo, e não remetem ao que vai ser celebrado.
Multiplicam-se procissões e entradas vazias, porque desconectadas do sentido da celebração e da vida dos celebrantes.
Frente a essa situação, alguns querem voltar ao passado, outros, ao neo-rubricismo com suas muitas regras e normas.
Pe. Marcelo C. Araújjo, C.Ss.R.
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